terça-feira, 15 de maio de 2012

Gêneros Textuais

Durante o desenvolvimento deste curso, foi proposto a escrita de alguns gêneros textuais. Neste blog há o encadeamento de três deles: narrativa de experiências, conversa telefônica e relato reflexivo. A narrativa tinha por objetivo fazer com que nós professores buscássemos na memória o primeiro contato com a escrita e leitura e o compartilhasse; a conversa telefônica tinha como meta a escrita de uma sequência de fatos em gêneros variados (tínhamos um roteiro a seguir) e quando a lerem perceberão que as releituras feitas por nós são distintas. O relato, por fim, é uma mistura de expectativas, desenvolvimento e meta. O relato visa refletir acerca de nossas expectativas quanto ao curso, o que ele nos proporcionou e nos acrescentou. Há também a abertura para o futuro quanto ao que faremos com as informações obtidas. Temos a certeza que o aprendizado é vivo e é por isso que queremos compartilhar com todos nossas experiências. Fiquem a vontade para ler, comentar e participar conosco!!!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Relato Reflexivo


Relato Reflexivo
Quando iniciei este curso tinha perspectivas de ser um curso que acrescentaria muito a minha prática pedagógica. Que bom que isso está se concretizando. É gratificante perceber que fiz a escolha certa ao me inscrever neste curso que me possibilitou e possibilita refletir diante de concepções de leitura e escrita, conhecer novas pessoas, discutir acerca de assuntos interessantes. Os fóruns são momentos de desabafo, reflexões, troca de experiências e mais: uma ferramenta de estímulo. Quantas vezes era tomada por sentimentos confusos: dúvida, insegurança ,raiva, alegria, posteriormente, através de uma ou mais postagens descobria que não estava sozinha, que o que me consumia também atingia aos demais. É bom compartilhar. O curso me permitiu evoluir, repensar e concluir que temos que estar abertos a novas perspectivas de aprendizagem. O mundo tecnológico evolui com uma rapidez absurda e confesso que fico meio perdida com tanta informação. Criar o blog e desenvolver textos nos diversos gêneros para postá-los foram meios de transitar por este mundo digital e perceber que tenho muito a aprender, pois dominar essas tecnologias faz com que nos aproximemos de nossos alunos que muitas vezes estão bem mais preparados que a gente. 

Luciene Maria

Relato Reflexivo

Fazendo uma reflexão sobre o processo pelo qual passei neste curso de práticas de leitura e escrita na contemporaneidade, com minhas contribuições no desenvolvimento das atividades e a troca de experiência, incluindo as dúvidas e dificuldades, notei que não basta, na atualidade, ficar restrito apenas aos conhecimentos de quando me formei; senti que é necessário “banho de modernidade” ao se falar de produção de gêneros diferentes. Com relação aos objetivos do curso em torno das práticas de leitura e escrita de perfis pessoais, achei difícil falar de mim mesmo, dos meus gostos e como sou. Senti que estava me expondo. Ao dar opiniões pisei em ovos. Fiquei mais tranquilo quando dei meu depoimento na web sobre meu processo de leitura e escrita, mas as lembranças mexeram comigo. Apesar de ter dito que não confiava no sistema de compras via internet, já fiz, anteriormente ao curso, cadastro em livrarias. Contudo, achei fácil fazer as atividades relativas a preencher cadastros em sites de compras. Quando tive que criar um blog me senti encurralado. Não fosse minha colega de grupo, ia me dar um treco. Nunca acessei um blog. Foi a primeira vez que experimentei passar por esta experiência, no entanto, notei que criar blog é um recurso que deve ser usado nas escolas como forma de divulgar, trocar experiências, aprender e se divertir com as publicações. Não aprendi tudo que devo aprender, mas fiquei motivado para conhecer melhor todos os recursos para alimentar um blog. Percebi que a produção de crônica trouxe mais dificuldade, no sentido de produzi-la, diferentemente das produções de notícias voltadas às classes A, B e popular.
Notei que os módulos do curso fizeram refletir sobre a produção, leitura e questionamentos acerca dos gêneros voltados às dificuldades de produção e interpretação, com foco na criação e participação em blog. Sobretudo, que culto é quem é bem informado e consegue dialogar com todos mediante as diversidades. Diferentemente do culto em literatura, pintura...
Considerei que o tempo estipulado para realizar as atividades foi ótimo. Não fosse isso, ficaria sem poder participar.

Renato Rezende Ferreira

quinta-feira, 10 de maio de 2012


                                      HÁ MALES QUE VÊM PARA O BEM!
-Alô!
-Alô!
-Quero falar com o Jorge.
-É ele. Quem fala?
-Oi Jorge, é a Gersoni. Tudo bem? 
-Nossa amiga! Você não imagina o que me aconteceu hoje! Você acredita que apareceu um cadáver na porta da minha casa!?
-O quê? Um cadáver? Como assim? Me explica melhor essa história!
-Então, hoje pela manhã, logo que acordei, estava escovando os dentes e a campainha da porta tocou. Fui correndo atender e para minha surpresa tinha um homem caído no chão. Olhei bem para ele e constatei que o mesmo estava morto! 
-E aí? O que você fez?
-Ah, eu corri ligar para a polícia. Fiquei ali, morrendo de medo, pensando o que poderia ter acontecido com aquele homem. Não demorou muito e começou a juntar uma multidão de pessoas curiosas para saber o que estava acontecendo. Quando os policiais chegaram expliquei o ocorrido e para minha surpresa tive que acompanhá-los até à delegacia para prestar depoimento.
-Meu Deus! Você! Na delegacia! E aí? Como você escapou dessa?
-Ah, eu relatei o fato, mas parecia que todos me olhavam com olhar suspeito. Conforme eu ia falando, o escrivão ia digitando tudo e depois de impresso, tive que assinar. Perguntei se eu estava liberado e disseram que sim, mas que se precisasse de mais algum esclarecimento eu seria notificado.
-Nossa, que dia amigo! E o cadáver, você descobriu quem era? Você conhecia? Descobriu mais alguma coisa?
-Ao sair da delegacia, fui ao velório. Alguns familiares estavam lá e me disseram que o corpo ainda não havia sido liberado. Fique aguardando. Gersoni, você não vai acreditar! Sabe quem era o falecido?
-Não! Quem?
-Era o Chico Nunes, aquele candidato a vereador. Ele estava passando nas casas para fazer uma pesquisa eleitoral e para apresentar sua proposta de traballho, quando de repente, sentiu-se mal e teve um enfarto fulminante. Morreu na hora.
- Justo na sua porta!
-É. Justo na porta da minha casa! E com essa história toda, acabei perdendo o dia de trabalho!
-É Jorge, mas há males que vêm para o bem. Te liguei pra avisar que acabei de ouvir no noticiário da TV que lá no seu trabalho houve um assalto hoje. Foi a maior confusão. Teve até refém. 
-Meu Deus, amiga. É, Deus sabe o que faz. Ainda bem que eu não estava lá. Bom, preciso desligar, pois vou no enterro do Chico. Até mais amiga.
-Até. Beijos.
Gersoni Regina Imbriani Bento

quarta-feira, 9 de maio de 2012


                                        Relato Reflexivo
O curso "Leitura e Escrita  em Contexto Digital" ampliou muito meus conhecimentos sobre a utilização da mídia nas situações do cotidiano tanto escolar quanto pessoal. Os textos sugeridos para leitura durante o curso são muito bons, tanto que os utilizei como leitura nas Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC). As interações nos fóruns foram muito produtivas, pois tive a oportunidade de conhecer novos colegas, escrever e ler textos de diversos gêneros, criar um blog coletivo, comentar e receber comentários de textos postados, etc.
Um texto que li e me chamou muito a atenção foi o da Roxane Rojo, onde ela fala que se não ensino meu aluno a ler criticamente estou tirando dele o "direito de cidadania": nunca tinha me atentado para tal fato. Também adorei a atividade onde foi relatada uma sequência de fatos e cada grupo escreveu um texto com gêneros diferentes. Foi realmente uma atividade muito interessante e também uma sugestão para usarmos em sala de aula.
Realmente precisamos rever nossas práticas em sala de aula, pois não dá mais para dar aquelas aulas em que o professor ensina e o aluno aprende. Temos ao nosso alcance uma infinidade de recursos metodológicos e entre eles o tecnológico, o qual deve ser utilizado nas práticas diárias no contexto escolar. 
Autora: Gersoni Regina Imbriani Bento

domingo, 22 de abril de 2012

O Presente
"Tininim-tininim-tininim..."
_ Alô?
_ Resolvi te acordar um pouquinho antes do seu relógio despertar.
_ Quem está falando?
_ Sou a outra e sei tudo sobre você.
_ Você não tem outra pessoa para amolar?
_ São quase 6h, desarme o despertador do seu relógio verde sobre a cômoda branca para ele não atrapalhar nossa conversa. Vá ao banheiro e pegue sua escova branca e escove seus dentes. Lave o rosto e enxugue-o com sua toalha branca com seu nome gravado.
_ Como sabe tudo isso?
_ Ele me contou tudo sobre você.
_ Quem é você?
_ Ele sempre me dizia que você falava em seu ouvido que ele era um presente para você.
_ De onde você o conhece?
_ Ele dorme em São José do Rio Preto às terças e quintas há dois anos por causa do trabalho, não é?
_ É verdade.
_ É comigo que ele dormia.
_ Sua mentirosa!!!
_ Já acabou de se trocar? Atenda a porta. A campainha vai tocar.
"Plim-plom..."
_ Não estou gostando dessa brincadeira.
_ Trouxe seu presente... Está bem junto a soleira, na porta.
_ Só pode ser uma brincadeira... Está chegando meu aniversário... Tudo bem, vou abrir a porta...
_ Isso...
_ Cadê você? Por que não esperou?
_ Infelizmente não pude ficar para ver sua cara quando abrir seu presente...
_ O que é esse pacote enorme?
_ Desembrulhe-o antes que se estrague.
_ Estou abrindo... É surpresa de aniversário? É... Socorro!!! Socorro!!! Assassina!!! Assassina!!!
_ Agora você pode ligar para a polícia.



Renato Rezende Ferreira

sábado, 21 de abril de 2012

Conversa Telefônica



Este texto é uma conversa telefônica, um gênero Textual que tem como característica o uso da linguagem coloquial, uso de expressões que denotem sentimentos e emoções, proximidade com o interlocutor.
O ACHADO INESPERADO
Trimmm...Trimmmm.....
-Alô?
-Alô! É a Luciene?
-Sim, quem tá falando?
- Sou eu a Rafaela!
-Oi Rafaela, o que foi? Parece que tá assustada?
- Estou mesmo, você não sabe o que me aconteceu? Estou tremendo até agora...
- O que foi menina?
- Lú, mal acordei e me deparei com uma cena de cinema a minha porta.
- O que foi? Estou ficando preocupada com você!
- Acordei como de costume às 6 horas, fui ao banheiro, escovei os dentes, estava tomando banho quando de repente tocou a campainha, sai correndo me enxugando as pressas...
- E ai?
-Quando cheguei até a porta, olhei pelo olho mágico e não vi ninguém, fiquei intrigada, mas resolvi voltar para me trocar. Assim que me virei, tocou a campainha de novo, pensei, só pode ser brincadeira! Sai de toalha e tudo! Menina... Você não imagina o que me aconteceu...
- Fala Rafaela! Estou ansiosa....
- Lú, tinha um homem caído próximo a soleira, fiquei com muito medo, mas me aproximei pra ver...
- Rafaela, você é louca???
- Chamei-o e ele não respondeu ,resolvi mexer com ele, toquei-o com os dedos, mas ele não se mexeu, percebi que estava frio, meu coração disparou.... Só ai que percebi tratar-se de um cadáver.
-Sai correndo, e entrei no apartamento, tranquei a porta e a fechadura, corri para o telefone e liguei pra policia.
- Rafa, que loucura...
- Calma... você ainda não sabe da pior!!!
- O que foi?
- Os policias chegaram logo, mas me interrogaram como se eu fosse uma assassina!!! Acredita nisso?
- Pelo amor de Deus, que maluquice foi essa?
- Pra você vê, depois de esclarecidos os fatos, descobriram que se tratava do Senhor Miguel, lembra dele? O advogado da Milena!!
- Lembro e ai?
- Ele teve um ataque fulminante menina, e morreu ali no corredor mesmo, que horror, foi à noite, mas como ninguém viu ou fingiu que não viu, só foi encontrado a hora que eu o achei. Agora fico me perguntando por que a pessoa que tocou minha campainha, não ligou pra  policia?
- Ah! Rafa não é todo mundo que tem a ficha limpa para solicitar a presença da policia né?
-Ah! É, não tinha pensado nisso, mas graças a Deus, acabou tudo bem, quer dizer pra mim, porque o seu Miguel passou desta pra melhor!!
-Aí! Rafaela, só você mesma! Depois de tudo isso você ainda tem senso de humor?
- Claro! Não tá vendo como a vida pode ser curta! Ontem o homem tava vendendo saúde e agora já era.  Mas agora depois de conversar com você estou mais tranquila, tava precisando falar com alguém. Ainda bem que hoje é sábado e não tenho que ir trabalhar! Beijos Lú e até mais!
-Beijos Rafa, qualquer coisa me liga... Tchau
-Tchau.


Autor: Luciene Maria da Silva

segunda-feira, 16 de abril de 2012


                                      Experiências marcantes 


                               




A leitura e a escrita sempre fizeram parte de minha vida. Desde pequena, ainda sem ser alfabetizada, já brincava com livros. Quando entrei na escola minha paixão por livros aumentou ainda mais. Lia todos os livros sugeridos pelos professores e mais alguns que adquiria na biblioteca da escola. 

Uma experiência marcante com a escrita foi quando, na quinta série, minha professora mandou que fizéssemos uma "composição", como era chamada uma produção escrita na época, e que o melhor texto iria compor o "Livro da Escola". Minha alegria foi imensa, quando, mesmo antes de entregar a composição, ouvi burburinhos dos colegas falando meu nome, já que meus textos sempre se destacavam. Meu texto foi escolhido, lido e exposto na escola. 

Um livro que marcou muito minha adolescência foi Poliana. Queria agir como ela, sentir como ela, enxergar a vida como ela enxergava. Isso me ajudou muito nas "crises existenciais", pelas quais passa a maioria dos adolescentes.

Bem, este é meu relato sobre a experiência com a leitura e a escrita em minha vida.

Gersoni Regina Imbriani Bento
http://100leitor.blogspot.com.br
Minha primeira lição gostosa
Não tenho recordações prazerosas durante os primeiros quatro anos na escola.  Era época da ditadura e, se havia biblioteca na escola municipal, em São Paulo, nesse período, eu não a conheci. A professora da 1ª e 2ª séries era a mesma, mas uma fera. Deixou lembranças metodológicas... Nos dois anos seguintes, não me recordo nem da fisionomia das professoras... Acho que por simplicidade meus pais nem tocavam no assunto leitura. Comecei a gostar de ler andando de ônibus. Não escapava nada aos meus olhos sempre atentos às placas, paredes, toldos... Na 5ª série tive a felicidade de ser aluno de uma professora de Português que sempre pedia a mim para que lesse os textos no livro didático. Foi a primeira lição gostosa... Não porque os textos eram bons; nem me lembro deles. Mas porque eu era o escolhido e havia um certo carinho no olhar, na forma de se relacionar comigo. Ela foi a responsável por eu gostar de ler até a 6ª série. Compartilhava com esta professora umas leituras que fazia em uma banca de venda de jornais e revistas. Como naquela época nada vinha lacrado, eu lia de tudo... Foram mais ou menos dois anos de boa experiência na banca ajudando meu tio e, de certa forma, a mim também. Compartilhava, como já disse, algumas leituras, outras nem me atrevia, mas como foi bom!

Renato

domingo, 15 de abril de 2012

Depoimento: Lembranças

Essas reflexões trarão momentos inesquecíveis. Fiquei tentando puxar pela memória quando e onde comecei a ler e escrever. Parece algo tão simplista hoje, mas ao relembrar como isso se deu, percebi que percorri uma longa estrada que está apenas  no início. Quanto mais lemos mais percebemos que nada sabemos. Quando era criança com uns 8 a 9 anos, minha bisavó morava em Pernambuco e minha avó e minha mãe por não terem tido oportunidades não podiam escrever a ela, então toda a expectativa recaía sobre mim. Assim que fui alfabetizada a minha primeira missão foi escrever uma carta a minha bisavó. Lembro que foi uma emoção só. Era uma carta simples, mas cheia de significados. Lembro que ao responder minha carta minha bisa disse: espero que você seja médica ou professora. Seu primeiro desejo não pude realizar, já o segundo, graças a Deus. Mas voltando ao assunto principal: lembro que esta foi minha primeira experiência como escritora e leitora. Posteriormente com 10 anos me lembro de ter lido um livro chamado " O meu pé de laranja-lima", me encantava a gravura da capa. Tenho mais lembranças, mas essas foram as primeiras.  Até mais
Luciene Maria

Práticas de Leitura e Escrita

O presente Blog visa propor reflexões acerca das práticas de leitura e escrita. Iniciaremos com depoimentos de como se iniciou a leitura e escrita em nossas vidas. Convido a todos a participarem. Busquem na memória este momento tão significativo e compartilhem conosco!!!!

Leitor2012